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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

No Retorno às Escrituras, Precisamos Conhecer DEUS

Estou num novo projeto, o de divulgar a necessidade de retornarmos urgentemente às Escrituras Sagradas. Tenho percebido que igrejas estão, a cada dia, se distanciando mais e mais dos princípios tidos como elementares da fé cristã.
Encontro pessoas por ai com um linguajar que reproduz suas experiências com Deus, ou com "aquilo" que pensam ser Deus.
Tenho visto e ouvido pessoas falando acerca de restituições, de libertações, de unções, de bençãos e bençãos advindas de um pseudo encontro pessoal com o Jesus ressurreto.
Nesse meu novo projeto vou postar acerca do que é de quem é Deus.
Hoje começarei com uma "definição" de quem é Deus - se é que é possível definir Deus.
O que eu quero é trilhar o caminho do Conhecimento do Senhor, atendendo ao conselho de Oséias (Conheçamos e prossigamos em conhecer a Deus). Faço isso porque creio que tudo é dEle, para Ele e por meio dEle. A Ele seja a Glória, eternamente.

Quando se fala de “Conhecimento de DEUS”, estamos querendo transmitir aos que ouvem a essência e a personalidade d’Aquele que nos fez à Sua imagem e semelhança. Durante séculos o Homem procurou repsotas para a sua ânsia da Verdade, e muitas vezes esse caminho foi percorrido por aqueles que queriam, de verdade, Conhecer a DEUS. Na história da Igreja encontramos inúmeros concílios que buscavam entender quem era esse DEUS tremendo e poderoso a quem nós dizemos que servimos. Nós não estamos percorrendo um caminho desconhecido, isso que estamos fazendo não é novidade. Muitos, antes de nós, já buscaram conhecer e entender o DEUS do Universo.
Hoje iremos tentar conhecer DEUS através de uma definição. Definição oriunda da Confissão de Fé de Westminster.
A Confissão de Fé de Westminster é a principal declaração doutrinária adotada oficialmente pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Ela foi um dos documentos aprovados pela Assembléia de Westminster (1643-1649), convocada pelo Parlamento inglês para elaborar novos padrões doutrinários, litúrgicos e administrativos para a Igreja da Inglaterra.

Sobre DEUS, a Confissão de Fé de Westminster diz o seguinte:


I. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.

Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15; Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3.

II. Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.

João 5:26; At. 7:2; Sal. 119:68; I Tim. 6: 15; At - . 17:24-25; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; Heb. 4:13; Rom. 11:33-34; At. 15:18; Prov. 15:3; Sal. 145-17; Apoc. 5: 12-14.

III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho.
Mat. 3:16-17; 28-19; II Cor. 13:14; João 1:14, 18 e 15:26; Gal. 4:6.

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