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terça-feira, 30 de junho de 2009

NOSSA LUTA PELA PAZ - Um Desafio a ser Vencido

Precisamos entender primeiramente que paz não é ausência de guerras. Asperezas, conflitos, intrigas, mentiras sempre estarão presentes na vida do Ser Humano. Como eu reajo a cada uma dessas mazelas é que me faz diferente. É imperativo que eu tenha paz com todos os homens, e isso quando depender de mim mesmo. Vejo aqui um princípio bíblico fantástico, e muitas vezes desprezado. “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens” – Romanos 12:18. O princípio universal de não procurar fazer sua a vingança. A vingança pertence ao Senhor. Nós nos achamos muita coisa, muito importantes, muito especiais e queremos fazer justiça com as próprias mãos. Buscamos os nossos direitos, buscamos reparação, queremos uma retratação, fomos injustiçados... ai meu DEUS. Que injustiça pode um velho trapo de imundícia sofrer? (Isaías 64.6) Porque ir atrás da minha própria justiça quando ela não vai trazer a Justiça de DEUS? (Tiago 1.20)

Daí a exortação, não pense de você mesmo além do que convém! (Romanos 12.3) Devemos ter em mente o que “na verdade somos”. Precisamos entender que a nossa justiça, a nossa vingança, a nossa reparação NÃO TRÁS a Justiça de DEUS. É preciso entender também que somos feituras dELE (Efésios 2.10), que “... nEle vivemos, e nos movemos, e existimos...” (Atos 17 : 28). Nossa vida não nos pertence mais (Romanos 14.7,8), não somos devedores nem a carne e nem a sangue, devemos o nosso TUDO a JESUS CRISTO, o Rei da Glória.

Buscar a paz é um imperativo! No que depender de vós, TENHAM paz com todos os homens, sejam eles bons ou maus. Não cabe a nós fazermos concessões, não cabe a nós sectarizarmos o cristianismo, mas nós é que TEMOS que nos adequar a ele. Não temam: “Bem-aventurados sois quando, POR MINHA CAUSA, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.” (Mateus 5.11)
Não precisamos revidar. Não precisamos lutar. Não precisamos digladiar. Façamos a nossa parte, pois assim amontoaremos brasas vivas nas cabeças de nossos adversários.
Paz seja com todos aqueles que amam, de verdade, o senhor Jesus Cristo, o Rei da Glória!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma Vida de Leitura Bíblica

Na nossa luta com as autoridades precisamos nos policiar e disciplinar no que diz respeito ao obedecer e seguir. Os nossos discursos são hipócritas e vagos. Pregamos o que não vivemos.
Tenho falado muito sobre o mundo pós-moderno, e este pós-modernismo tem nos feitos abrir mão das cadeias hierárquicas, sejam elas institucionais ou não. Temos sido bombardeados todos os dias por filosofias que pregam que não devemos nos submeter às regras, que não devemos nos colocar sob julgo alheio, que não devemos olhar para fora, que a nossa felicidade está em nós e fora de nós não há nada de bom. Este conceito, sutil e diabólico, vem com voz suave e mansa, cheia de ternura nos dizer que devemos nos libertar de tudo que seja antiquado e ultrapassado. E nesse “antiquado e ultrapassado” estão às hierarquias. Os filhos não respeitam mais os pais, os cidadãos não respeitam as autoridades, os crentes não respeitam mais a Palavra de DEUS e por ai vai.
É preciso retornar ao princípio. O principio onde a Palavra de DEUS era a regra áurea de fé e prática. Conceitos eternos como: “honrar pai e mãe”, “obedecer às autoridades”, “vivei de modo digno do evangelho”, “considerar o outro superior a si mesmo” estão sendo colocados de lado, tornaram-se obsoletos, pois acredita-se que a vida é para ser vivida independente destes conceitos, que eles não se encaixam mais na vida pós-moderna, são ultrapassados. É preciso clamar por um reavivamento, não um reavivamento carnal, sensacionalista e emotivo. Estou falando de um retorno às Escrituras, ao relacionamento íntimo com DEUS, onde o que se procura de verdade não é uma vida de qualidade, com bens a abastança, mas uma vida cheia do Espírito Santo, uma vida santa, digna e pura.
Estou falando do reavivamento que Paulo queria em sua vida. O de conhecer a Jesus com intimidade e com profundidade, a fim de ficar parecido com Jesus na sua morte. Eu creio que o mundo está do jeito que está por nossa causa. “Se o mundo ainda é mal, o culpado está diante do espelho.” Como estaria o mundo de hoje se todos nós, aqueles que professam serem “servos de DEUS”, vivêssemos de modo digno do Evangelho? Como seria a vida social moderna se todos nós aplicássemos em nossas vidas estes mesmos princípios que dizemos estar ultrapassados?
A Bíblia não muda! É ela a Palavra imutável de DEUS. Seus princípios São Eternos. Ou a gente entende isso de uma vez por todas, ou viveremos numa eterna miséria espiritual. JESUS CRISTO é a nossa única suficiência. ELE, e só ELE, é capaz de suprir de maneira completa e satisfatória as nossas necessidades. E só há uma única maneira de vivermos bem, conhecendo a Palavra de DEUS. Certa vez Jesus respondeu: “Não provem o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de DEUS?” Marcos 12.24. Mas logo responderão: “Texto fora do contexto é principio pra heresia.” E eu concordo, mas o que estou falando aqui é do princípio. Se os Saduceus não entendiam sobre a ressurreição, como nós poderemos entender qualquer outro assunto da bíblia se não a conhecermos de verdade? Como pode, em meio ao secularismo generalizado das igrejas modernas, alguém não mais pregar a Palavra de DEUS? Ela está sendo substituída por filmes, experiências, sanduíches, testemunhos, encontros, enfim, conversas moles. Os que tais atos praticam alegam o discurso da praticidade, da modernidade, da satisfação do auditório. É uma pena, pois esse caminho nem de longe, mas nem de muito longe se parece com o caminho descrito por Jesus ao que querem viver uma vida santa e pura: “Entrai pela porta ESTREITA... e andem pelo caminho APERTADO...” Mateus 7.13,14. Um retorno às origens do Cristianismo é Importante e Urgente! Apelar a pratica diária de leitura da Palavra é inevitável. Sejamos coerentes, Sejamos benção!
Sole Deo Gloria

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Uma Vida Equilibrada - Relacionamento com DEUS vs. Atividades para DEUS

“... tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras...” Apocalipse 2: 4-5a

A Igreja de Éfeso era uma comunidade muito querida por DEUS, isso se dava por causa do seu relacionamento com DEUS e de suas obras. O labor (trabalho e esforço) a perseverança, a autenticidade, o como provavam os crentes maus, o não ter comunhão com pessoas más, sua resistência em meio as lutas e tribulações, a condenação da imoralidade, etc. eram as obras dessa igreja fundada pelo ministério apostólico.

Essa realidade prática-administrativa da igreja não foi o suficiente para fazer com eles permanecessem fiéis. O muito trabalho, as muitas coisas e seus muitos afazeres não os fizeram crescer na graça, muito pelo contrário, eles acabaram esquecendo-se do seu primeiro amor – JESUS. Era uma igreja de ação, porém não primava pelo relacionamento com DEUS. As suas várias atividades cotidianas trouxeram uma sensação de auto-suficiência, onde se faz e realiza as coisas sem o consentimento daquele para quem as coisas são feitas. Eles abandonaram o seu primeiro amor e se deixaram levar pela cotidianidade.

Devemos observar que a nossa vida deve ser conduzida pelo senhorio de Jesus. Levar o dia a dia com a naturalidade rotineira de uma pessoa auto-suficiente é esquecer-se do primeiro amor. Viver a vida no “automático” é esquecer-se do primeiro amor. A vida coerente de uma Igreja é vivida quando deixamos de ouvir falar dos milagres de DEUS e passamos a vivenciá-los dia após dia em nossas vidas, a igreja é viva quando a fé não é apenas uma definição para se crer, mas sim uma crença constante na operosidade das nossas vidas com relação ao Reino de DEUS.

Daí a exortação: Volte ao primeiro amor! Só vivenciando de verdade o primeiro amor é que as nossas obras, nossas funções e atividades têm valor. Viver como pessoas normais, quando uma vez fomos lavados e regenerados pelo sangue do Cordeiro, impossível. Viver com Jesus sempre, de glória em glória, de novidade em novidade, mesmice, nunca.

Nunca esqueçamos: Trabalhar para a Igreja do Senhor, não é a mesma coisa que Trabalhar para O Senhor da Igreja. Não é o que eu faço que me faz estar perto de DEUS... É por estar perto de DEUS que faço o que faço. Quando DEUS está no centro, tudo flui tudo acontece naturalmente. Não por força nem por poder, mas pelo Espírito do Senhor (cf. Zacarias 4:6).